MBTI em GP



Hoje em dia muito se fala em MBTI (Myers-Briggs Type Indicator) na área de gerenciamento de projetos. Apesar de aparentemente novo, é utilizado em torno de 60 anos na identificação de perfis psicológicos e de características pessoais.
Criado nos anos 50, por Katharine Cook Briggs e Isabel Briggs Myers, mãe e filha respectivamente, baseado nos trabalhos sobre tipos psicológicos de Carl Jung. Este indicador é freqüentemente utilizado na área de identificação e orientação profissional (treinamento em liderança, desenvolvimento pessoal, pedagogia, dinâmica de grupo, entre outras). Com este indicador, as pessoas aprendem a identificar suas características, pontos fortes e fracos, e tipos de trabalhos mais adequados ao seu perfil.
Podemos então nos perguntar: Por que o MBTI está em alta em gerência de projetos? Apesar de existirem muitos fatores que podem ser observados com a intenção de justificar seu uso, a resposta é muito simples.
De forma bem resumida, podemos citar a definição básica de sucesso em um projeto “Concluir um projeto dentro do orçamento estimado, tempo e qualidade”. É quando podemos perceber que tudo se resume no melhor uso dos recursos disponíveis para que o projeto termine com sucesso.
Então, como podemos acreditar que um projeto poderá ser concluído com sucesso onde no ambiente do projeto existem pessoas insatisfeitas, seja com seu cargo ou posição, reconhecimento, atividades, ou até mesmo remuneração?
É fácil perceber e entender que o ambiente de trabalho deve ser saudável e quando nos conhecemos e conhecemos as pessoas de nossa equipe, existe naturalmente a possibilidade de alocarmos as pessoas em posições, cargos e atividades onde irão produzir de forma mais confortável, conseqüentemente, melhorando a produtividade e a qualidade do produto do projeto. Com o passar do tempo da execução do projeto, será percebida uma redução também no custo, pois teremos uma fórmula simples como: melhor qualidade, menor tempo para a execução e menor quantidade de retrabalho, resultando em menor custo com melhor satisfação do cliente.


A utilização do MBTI (Myers-Briggs Type Indicator), mostra que há um amadurecimento da gestão de pessoas em projetos. A intenção neste artigo é mostrar alguns benefícios em se utilizar este indicador de perfil psicológico nas equipes de projetos.
Com a preocupação da identificação dos perfis psicológicos e profissionais de cada membro da equipe de um projeto, a organização, como o gerente do projeto tem condição de perceber se a pessoa é adequada para uma determinada função no projeto, com isso, teremos indicadores representando os seguintes aspectos que serão naturalmente absorvidos e melhorados:
  • Melhorar os relacionamentos interpessoais;
  • Ampliar a capacidade de liderar eficazmente (no caso dos líderes);
  • Aprofundar o conhecimento de si mesmo;
  • Criar equipes de trabalho mais produtivas e participativas.
Estes aspectos melhorarão pelas seguintes razões a serem entendidas:
  • Razões motivacionais: Uma pessoa que está trabalhando em um ambiente adequando com funções que o mesmo se identifica ou deseja, trabalharão de forma mais participativa com eficiência e eficácia mais adequadas e com maior qualidade.
  • Métodos de aprendizado e capacitação: Outro aspecto é que pessoas são diferentes umas das outras, e com isso possuem preferências ou aptidões diferentes de aprendizado. Pessoas sendo bem direcionadas podem aprender mais e mais rápido. Algumas pessoas (extrovertidas) podem preferir um curso rápido e partir logo para a prática. Já pessoas introvertidas podem preferir cursos mais longos ou até mesmo ter um perfil autodidata.
Claro que as duas razões mostradas acima, podem ser consideradas como as principais, mas existem outras que deverão ser avaliadas e consideradas.
Acredita-se que o uso do MBTI é positivo tanto para a organização como para o crescimento pessoal das pessoas envolvidas, e em projeto, por ser executado por pessoas não deve ser diferente. Existe projeto de média ou longa duração em que as pessoas envolvidas passam anos executando uma atividade em que não há identificação pessoal ou interesse, aumentando com isso de forma considerável os riscos do projeto, tais como: grande mudança de recursos humanos (saída e entrada de pessoas no projeto), como atrasos das execuções de suas atividades.
by Klinger Menezes, PMP

Taylor, Ford, Sloan, Deming, Ohno, Nonaka, Takeuchi, Gerson

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